quarta-feira, 4 de maio de 2016

Fatos estranhos sobre os filmes de terror




Psicose

A cena do chuveiro é uma das mais clássicas cenas de assassinato na história do cinema, sendo que consiste em cerca de 77 takes individuais resultando em apenas 3 minutos de cena com 50 cortes, e em nenhum momento é mostrada a faca penetrando na carne da vítima.

Esta é a curiosidade mais inútil e irrelevante deste post, mas Psicose foi o primeiro filme norte-americano a retratar uma descarga de banheiro sendo acionada, o que era considerado de mau gosto na época.

O livro no qual foi baseado o filme (Psycho, de Robert Blotch) foi inspirado pela história de Ed Gein, um serial killer que na vida real fez coisas ainda mais sinistras, incluindo a necrofilia, em Winsconsin, EUA. O assassino inspirou também os filmes O Massacre da Serra Elétrica e O Silêncio dos Inocentes.

A Paramount não queria que Hitchcock dirigisse o filme, preferindo que se envolvesse em outras produções. Classificou o livro como impossível para um filme e repulsivo demais. Negaram ao diretor o orçamento usual, então Hitchcock financiou o filme pela Shamley Productions (sua produtora), filmando nos estúdios da Universal. O orçamento foi mantido abaixo de um milhão de dólares, uma das razões para filmar em preto e branco. Além do motivo financeiro, a cena do chuveiro teria sido um dos fatores decisórios, por ficar esteticamente melhor e menos sangrenta.

Halloween

Este clássico do cinema de horror foi feito com um orçamento baixíssimo. Para se ter uma idéia eles não tinham dinheiro para fazer os figurinos dos atores, por isso foi pedido que eles fossem para o local de gravação usando suas próprias roupas. Jamie Lee Curtis gastou menos de 100 Dólares em uma loja de departamentos comprando as roupas que ela usa no filme.

A falta de grana também afetou a criação da máscara usada por Michael Myers. Como não havia orçamento para fazer uma, eles compraram a máscara mais barata da loja, a do capitão Kirk (William Shatner). Depois ela foi pintada de branco, teve os olhos aumentados e o cabelo penteado para cima.

A casa onde vivia Myers precisava parecer abandonada durante o filme, mas na cena inicial ela deveria ter uma cara habitável. Para isso toda a equipe de produção e os atores trabalharam limpando o local, arrumando os móveis, colando os papéis de parede e ligando a água e a eletricidade. Isso é o que eu chamo de esforço conjunto.

Halloween foi um dos filmes que definiu a “mocinha” do filme de terror. Aquela garota pura, de caráter firme e inocente, em contraste com as que morrem logo, sexualmente ativas e usuárias de álcool, tabaco e outras coisinhas.


A Hora do Pesadelo

Robert Englund é um dos poucos atores que interpretou o mesmo personagem de terror oito vezes consecutivas. Além dele somente Doug Bradley, que interpreta Pinhead na série cinematográfica Hellraiser conseguiu tal feito. Tobin Bell, que faz o Jigsaw em Jogos Mortais está no sexto filme, mas especula-se que este será o último.

A Hora do Pesadelo foi o primeiro filme de Johnny Depp, mas a curiosidade aqui é que ele foi ao set de filmagem apenas acompanhando um amigo em um teste para o elenco, o ator Jackie Earle Haley que viria a interpretar o vilão Freddy Krueger na refilmagem lançada em 2010. Neste dia o diretor Wes Craven viu Depp e pediu que ele participasse do teste.



O Massacre da Serra Elétrica

Ao contrário da maior parte dos filmes de terror, O Massacre da Serra Elétrica é considerado um filme artisticamente relevante em meios onde tipicamente não existe participação do gênero. O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque adicionou o filme à sua coleção permanente. Apareceu em sexto na lista Top 50 Filmes Cult da Enterteinment Weekly, foi listado como um dos filmes mais controversos de todos os tempos pela The Times , foi considerado em 2005 e 2010 como o maior filme de horror pela revista Total Film, com nomes de peso no júri, como John Carpenter, Wes Craven e George Romero entre outros.

Pessoalmente concordo com o fato de ser um dos melhores filmes de horror de todos os tempos, sendo capaz de gerar intenso desconforto emocional não só pelas imagens, mas pelos sons. Além disso, dá espaço para bastante reflexão de temas que vão dos direitos dos animais, passando por mudanças nos modelos de produção até o sexismo em filmes de horror.


O Exorcista

Assim como em Poltergeist, acreditava-se que este filme era amaldiçoado. O próprio autor do livro em que o filme é inspirado confirma que houveram estranhos acontecimentos no set de filmagem.

Quando um incêndio destruiu todos os cenários do filme apenas o quarto de Regan não foi atingido. O diretor do filme pediu várias vezes a presença de um padre para benzer o set. Durante as filmagens o ator Jack MacGowran morreu de gripe.

Os abusos do diretor William Friedkin com o elenco ficaram mundialmente conhecidos. Ele disparava tiros atrás dos atores para que eles se assustassem de verdade. As atrizes Linda Blair e Ellen Burstyn se machucaram durante as filmagens. William chegou a dar um tapa no reverendo William O'Malley, que interpreta o padre Dyer, para conseguir uma reação mais extrema frente às câmeras.

O livro que deu origem ao filme é baseado em um exorcismo real, realizado por um padre jesuíta. Segundo o reverendo William O'Malley o filme é 80% verdadeiro, sendo que uma das diferenças foi o fato do exorcismo real ter sido feito em um garoto.

Todas as vozes demoníacas de Regan durante o filme foram feitas pela atriz de rádio Mercedes McCambridge sem o auxílio de efeitos especiais. O diretor prometeu creditá-la no filme, mas não houve nenhuma menção ao seu trabalho no filme. Isso virou uma disputa judicial, que só teve fim quando o Screen Actors Guild entrou no jogo e a Warner Bros. colocou o nome de Mercedes nos créditos.


fonte : http://www.pipocadebits.com/2010/10/fat ... ilmes.html

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